A tireoide é uma glândula localizada na frente da traquéia, no pescoço. Ela produz os hormônios tireoideanos (T3 e T4). Estes hormônios atuam no núcleo de praticamente todas as células nucleadas do corpo, exercendo ações importantes para o metabolismo e funcionamento delas.
HIPOtireoidismo é quando há BAIXA produção de hormônios na tireoide. Embora muito se fale dos sintomas de cansaço, ganho de peso, indisposição, entre outros, esses sintomas são muito inespecíficos, então para o diagnóstico é importante a dosagem dos níveis destes hormônios no sangue. É uma doença relativamente comum entre a terceira e quinta década de vida, e 8 vezes mais frequente em mulheres. O tratamento, quando indicado, se dá com a reposição do hormônio por via oral, em geral.
HIPERtireoidismo é quando há ELEVADA produção de hormônios na tireoide. Causa agitação, palpitações, tremores, insônia e perda de peso. Pode ser causada por diversos motivos, como inflamação da tireoide, ativação autoimune (doença de Graves) ou até mesmo uso de suplementos contaminados. O tratamento pode ser de suporte ou pode usar estratégias para redução da produção de hormônios pela tireoide, tanto com medicação quanto com radioiodoterapia ou cirurgia. Vale destacar, no entanto, que o tratamento costuma ser altamente eficaz, contanto que haja acompanhamento especializado.
Nódulos de tireoide podem ser encontrados em ultrassom de 20 a 76% das mulheres ao longo da vida, e muitas vezes geram ansiedade e preocupação. No entanto, uma pequena parte (4-6,5%) desses nódulos são malignos, e a grande maioria dos nódulos pode ser acompanhada sem maiores problemas. Através da ultrassonografia de tireoide, o médico pode determinar se é necessária a punção por agulha fina. Essa punção pode indicar que o nódulo é benigno, maligno, ou ainda indeterminado. Recentemente criaram-se diversos testes moleculares para os nódulos indeterminados, ajudando a melhor defini-los.
Muitos casos de câncer de tireoide são assintomáticos, e descobertos através do exame da tireoide (seja pela palpação, seja por ultrassom). Eventualmente, pode dar rouquidão, dificuldade para engolir. Caso a investigação de um nódulo de tireoide sugira ser maligno, o tratamento geralmente se inicia com a indicação da cirurgia (tireoidectomia). A seguir, dependendo do caso, o endocrinologista pode indicar radioterapia e/ou bloqueio hormonal. É importante notar que o câncer de tireoide tem excelente prognóstico na maioria dos casos, mesmo com a doença disseminada para linfonodos, e raramente é letal.
A especialidade médica mais indicada para tratamento de doenças de tireoide é a endocrinologia. Deve-se procurar um endocrinologista quando tiver hipotireoidismo ou hipertireoidismo, tireoidite, qualquer alteração na dosagem dos hormônios da tireoide ou nódulos no ultrassom de tireoide.
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), completou as residências médicas em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia na mesma instituição. O Dr. Carlos Eduardo Seraphim conta com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além de trabalhar na área acadêmica, tendo sido preceptor da residência médica em Endocrinologia e Metabologia da USP. Seu doutorado realizado na USP é na área em Endocrinologia do Desenvolvimento (crescimento e puberdade) e Metabolismo. Atua também em pesquisa clínica nas áreas de crescimento, desenvolvimento, saúde óssea, metabolismo, obesidade e diabetes.
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Diversos medicamentos interferem no metabolismo dos hormônios da tireoide. A biotina (vitamina B7), por exemplo, interfere na dosagem dos hormônios, e deve ser suspensa antes da coleta de exames de sangue. Outras medicações que interferem no metabolismo da tireoide são: manipulados e suplementos com iodo em excesso ou hormônio tireoidiano, corticoide (prednisona), beta bloqueadores, estrógenos e anabolizantes orais, quimioterápicos, entre tantos outros. Cada um desses medicamentos altera de forma diferente os exames, por isso é importante consultar um especialista.
É muito comum que o paciente em algum momento da vida suspeite que tem problemas na tireoide, mais especificamente hipotireoidismo. Isso ocorre porque os sintomas do hipotireoidismo são vagos, e muito comuns em pessoas sem doença de tireoide: cansaço, sonolência, lentificação, intolerância ao frio, entre outros. É por isso que os sintomas e eventualmente o ultrassom de tireoide não dão diagnóstico. Não adianta, para o diagnóstico, é necessário dosar os hormônios da tireoide no sangue. Como é uma doença muito prevalente, há diversas indicações de quando fazê-los.
É importante comentar que o ultrassom de tireoide é o melhor exame para a avaliação de nódulos de tireoide, superior a tomografia e ressonância magnética, por exemplo. Isso porque fornece informações importantes sobre o risco de ser maligno, ou se tem aspecto benigno. Entre outros fatores, o especialista vai avaliar o tamanho, a ecogenicidade ("cor"), a presença de microcalcificações, de linfonodos suspeitos, se há invasão de cápsula, etc. Com uma avaliação detalhada temos segurança em conduzir o caso.
O tratamento do hipotireoidismo é feito com a reposição oral do hormônio tireoideano. Classicamente se usa a levotiroxina: embora alguns autores defendam o uso também do T3, os guidelines atuais enfatizam que a levotiroxina é o primeiro tratamento sempre. É importante que se tome a medicação em jejum e se façam exames periodicamente para o ajuste de dose. Muitas coisas alteram a absorção do hormônio, e devem ser sempre avaliadas.
O TSH gera muitas dúvidas nos pacientes. A sigla significa "thyroid stimulating hormone", ou seja, hormônio estimulador da tireoide: é um hormônio que "comanda" a tireóide a produzir os hormônios tireoideanos. Quando a tireoide para de funcionar (ou seja, HIPOtireoidismo), a glândula hipófise detecta a queda dos níveis de hormônio tireoidiano (T3 e T4) e produz mais TSH, elevando os níveis de TSH. Já no HIPERtireoidismo, o oposto ocorre e os níveis de TSH são baixos. Ou seja, é o contrário. O motivo de nos guiar pelo TSH e não diretamente pelo T3/T4 não é confundir, mas sim o fato de que a dosagem do TSH é mais estável e fidedigna.
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