Distúrbios Hormonais
Endocrinologista em São Paulo
Hormônios são moléculas produzidas por células específicas, por vezes em glândulas, que agem sobre outras células gerando uma resposta. Essa resposta pode ser de metabolismo, crescimento, comportamento, diferenciação celular, etc. Dentre os diversos tipos de hormônios, temos os hormônios esteróides, que são hormônios com uma estrutura geralmente produzida a partir do colesterol, solúveis em gordura e constituídos de 17 ou mais carbonos em anel. Dentre os esteróides, temos os esteróides sexuais, ou seja, os hormônios produzidos nas gônadas (testículos e ovários) e em alguns outros locais.
Principais indicações para reposição hormonal
As situações em que pode ser necessário o tratamento de reposição hormonal são diversas. Em primeiro lugar, nos casos em que haja deficiência comprovada destes, o chamado hipogonadismo. Vale destacar que em paralelo deve-se determinar a causa, quando possível. Também se pode fazer reposição hormonal após a menopausa no sexo feminino, de acordo com o caso. Outra situação é no tratamento de transgêneros, quando fazem a transição hormonal. A reposição hormonal para fins esportivos e/ou estéticos é considerada por todas as sociedades médicas sérias como antiética e traz diversos riscos à saúde, alguns inclusive letais.
Quais os sintomas da queda de hormônios?
Os sintomas de diminuição dos hormônios femininos (estrógeno, progesterona, etc) são muito observados na menopausa. O mais comum é o fogacho, que é uma sensação súbita e transitória de calor, predominantemente à noite. Além disso, é comum haver piora da qualidade do sono e da qualidade de vida, depressão, ganho de peso, entre outros.
Já na diminuição dos
hormônios masculinos
(testosterona, DHT, etc), os sintomas podem ser discretos, como cansaço, prostração, diminuição da libido e ganho de gordura. Mais específico, em homens cisgênero, é a diminuição da ereção matinal e a frequência de barbear.
Conheça os tratamentos de reposição hormonal
A reposição de hormônios andrógenos, como a testosterona, pode se dar através do estímulo da produção do próprio paciente, com medicamentos orais, mas em muitos casos isso não é possível, e se faz necessário o uso do próprio hormônio, que pode ser aplicado em forma de gel transdérmico ou como injeções intramusculares. A maioria das formulações orais é mais perigosa, no entanto, em 2022 o FDA aprovou uma opção de medicamento oral, que ainda não chegou no Brasil.
Já na deficiência dos hormônios femininos, as formulações mais comuns são o gel transdérmico, o patch ou adesivo transdérmico e os comprimidos por via oral (a depender do caso).
Dr. Carlos Eduardo Seraphim
Endocrinologista e Metabologista em São Paulo
Formado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), completou as residências médicas em Clínica Médica e Endocrinologia e Metabologia na mesma instituição. O Dr. Carlos Eduardo Seraphim conta com título de Especialista em Endocrinologia e Metabologia pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), além de trabalhar na área acadêmica, tendo sido preceptor da residência médica em Endocrinologia e Metabologia da USP. Seu doutorado realizado na USP é na área em Endocrinologia do Desenvolvimento (crescimento e puberdade) e Metabolismo. Atua também em pesquisa clínica nas áreas de crescimento, desenvolvimento, saúde óssea, metabolismo, obesidade e diabetes.
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